Gestão do Conhecimento!
O conceito de gestão do conhecimento surgiu nas organizações no início da década de 90, e segundo Karl Sveiby, a gestão do conhecimento
não é apenas um modo de eficiência operacional, mas sim parte da
estratégia empresarial. Esse ideia parte da premissa de que todo o
conhecimento existente na organização pertencem unicamente à mesma. Em
contrapartida, todos os colaboradores podem usufruir desse conhecimento,
o que pode ser de grande valia para, ao mesmo tempo em que contribui
significativamente para a geração de riquezas, lucros e valor para a
empresa e para seus colaboradores.
Para melhor compreensão da gestão do conhecimento, primeiramente,
deve-se entender os conceitos de dado, informação e conhecimento:
> Dado: Para uma organização, um dado é basicamente o registro
estruturado de transações, atividades e operações realizadas pela
mesma. Genericamente, pode ser definido como um conjunto de fatos
distintos e objetivos, relativos a eventos já ocorridos. (Davenport e
Prusak). Trata-se da informação bruta, ou seja, da descrição exata de
algo ou de algum evento que tenha ocorrido. Os dados em si não possuem
relevância, propósito ou significado, contudo são importantes porque
compõem a matéria-prima para criação das informações.
> Informação: É uma mensagem com dados que fazem a diferença,
podendo ser audível ou visível, e onde existe um emitente e um receptor.
É o insumo mais importante na produção humana dentro da organização. Em
suma, a informação são dados interpretados, dotados de relevância e
algum propósito (Drucker). Pode-se dizer que é um fluxo de mensagens que
são capazes de gerar conhecimento. É um meio ou material necessário
para extrair e construir conhecimento, acrescentando-lhe algo ou
reestruturando-o.
> Conhecimento: Deriva da informação e assim como esta, dos
dados. O conhecimento não é puro, nem simples, entretanto pode ser
considerado uma mistura de elementos formalmente estruturados. Segundo
Davenport e Prusak, o conhecimento pode ser comparado a um ser vivo, que
cresce e se modifica à medida que interage com o meio ambiente. Os
valores e as crenças integram o conhecimento, pois determinam, em grande
parte, o que o conhecedor vê, absorve, conclui e realiza, a partir de
suas observações.
Com o que foi exposto acima, podemos entender que a gestão do conhecimento consiste
em organizar e sistematizar, em todos os pontos possíveis, os dados, a
informação e o conhecimento da organização. De forma simples, trata-se
de uma gestão que gira em torno da capacidade de captar, gerar,
traduzir, modelar, transformar, armazenar, disseminar e gerenciar as
informações (interna ou externa). Essa informação deve ser transformada
em conhecimento e distribuída para os colaboradores da organização. O
conhecimento aplicado, passa a ser um ativo da empresa e não mais um
suporte à tomada de decisão.
Objetivos da Gestão do Conhecimento

A gestão do conhecimento ainda permite o mapeamento dos ativos intelectuais, possuindo também o intuito de apoiar a geração de novos conhecimentos e o estabelecimento de estratégias competitivas para a organização, aumentando sua competitividade, seja através da valorização de seus bens intangíveis ou do desenvolvimento lógico dos dados de forma a torná-los compreensíveis e de fácil aplicação para todos. Com esses objetivos, a gestão do conhecimento nas organizações amplia a estratégia competitiva e concorrencial da empresa, reduzindo seus custos com P&D (Planejamento e Desenvolvimento), gerando novos modelos de negócios e melhorando o aproveitamento do seu capital intelectual.
Substancialmente, a gestão do conhecimento acaba favorecendo a organização por meio do seu próprio desempenho, preocupando-se com as condições organizacionais e com o compartilhamento de informações relevantes que geram impactos positivos para a empresa. O capital humano, torna-se fonte geradora de receita, a informação se transforma em ferramenta para a comunicação e o relacionamento se torna algo interativo e decorrente das redes pessoais. A gestão do conhecimento amplia a capacidade da companhia, refletindo sobre o desempenho atual e os fatores que o geram. Pensando, planejando e implementando as ações para se mover da situação atual para a desejada.
Conclusão - Gestão do Conhecimento
O contexto central da gestão do conhecimento nas organizações é o de
aproveitar os recursos que já existem na empresa para que as pessoas
procurem, encontrem e empreguem as melhores práticas, ao invés de tentar
criar algo que já havia sido criado. De maneira resumida, se trata de
uma gestão que tem como principal finalidade agregar valor à informação
existente, filtrando e resumindo os dados dispersos, as informações e o
conhecimento, para que assim se desenvolva numa característica de
utilização pessoal e organizacional, auxiliando no alcance da informação
necessária para a execução de determinada ação.
A gestão do conhecimento, de alguma forma, sempre existiu nas empresas. A
mudança atual é o simples fato de que esse estudo vem sendo vinculado à
administração estratégica das
organizações, seja através de práticas de valorização do capital
intelectual, da mensuração dos resultados, da remuneração por
competência, entre outros fatores. Portanto, para implantar e ter
sucesso com a gestão do conhecimento as empresas devem se ver como uma
comunidade humana, na qual o conhecimento coletivo representa o seu
maior diferencial, pois é na coletividade que se baseiam as competências
para o desenvolvimento do trabalho.
Entender que a gestão do conhecimento nas organizações é a
modelagem dos processos corporativos a partir do conhecimento gerado por
quem os exerce, permite a estruturação das atividades organizacionais,
com parâmetros gerados pelo monitoramento dos processos. Por fim,
percebemos que a gestão do conhecimento é um sistema de gerenciamento
corporativo, ou seja, trata-se um conceito gerencial que permite às
empresas ganharem poder de competição ante a concorrência, conciliando
tecnologias da informação e processos de comunicação com o
desenvolvimento constante do aprendizado organizacional.
Fonte: http://www.portal-administracao.com
Por: Andréa Lima- Turma de RH Idecc/ Messejana
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